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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É hora de dar adeus aos consoles portáteis?

Hoje no Tecnoblog, Izzy Nobre escreveu sobre como os celulares e smartphones estão ganhando cada vez mais fatia no mercado dos games portáteis. Tal avanço o fez concluir que talvez seja hora de se dar adeus aos consoles portáteis.
Ele nos trouxe um gráfico das vendas de consoles portáteis nos Estados Unidos nos últimos 3 anos, e realmente a diferença nas vendas cresce assustadoramente. Quem leva a pior nesta história é ninguém nada mais, nada menos que a grande Nintendo. O gráfico, por comodidade, está abaixo:

Software de games portáteis por receita - Estados Unidos.
Além disto, ele lembra da perda de aproximadamente 1,31 bilhões de dólares pela Nintendo neste mercado, associando a perda com este crescimento da venda de jogos para celulares.
Com base nisto tudo, é fato que os nossos celulares e smartphones estão cada vez mais se consolidando no mercado de games também. E também é fato inegável que os jogos para celulares irão vender muito mais ainda.
Eu, no entanto, não acredito que seja hora de se dizer adeus aos consoles portáteis ainda. O próprio Izzy Nobre em seu artigo menciona um dos motivos que me levam a pensar assim: o que ele chama de gamers hardcore dos portáteis. Os dados que ele nos traz não faz estas distinções, mas poderíamos nos perguntar: quem são as pessoas que ajudaram os jogos de celulares/smartphones a crescer? Eu tenho a impressão que este crescimento pode se dever muito aos jogadores casuais, que são de fato maior número que os jogadores hardcore. Se o crescimento se deu de fato entre jogadores casuais, então não temos muitos motivos para dizer que os consoles portáteis estão chegando a um fim. Um bom exemplo para comparação está exatamente na área de consoles não-portáteis: o Nintendo Wii conquistou vários jogadores casuais, se mantendo no topo da lista de mais vendidos, mas isto não impediu que Microsoft e Sony continuassem produzindo seus consoles e tendo empresas produzindo jogos para os dois.
Por outro lado, há um fenômeno muito interessante no mercado dos games em geral, e que o Izzy Nobre não levou em consideração em seu artigo. Havíamos mencionado em outro post sobre o fim das vendas do console da Microsoft no Japão, e ali mencionávamos como o mercado japonês é mais fechado a produtos ocidentais, ao mesmo tempo que incentiva as próprias empresas japonesas. Obviamente, lá deve também haver produtoras de jogos para celulares/smartphones, mas a força que Nintendo e Sony possuem é muito grande. Na nossa própria análise da situação da Microsoft no país, podemos observar que Nintendo e Sony estão bastante focadas no mercado japonês, e isto pode significar que ainda veremos muitos portáteis japoneses sendo fabricados.
Mais um ponto que o Izzy Nobre não mencionou em seu artigo, e que eu acho que é relevante, é que os consoles portáteis não se mantiveram sem mudanças. O novo PS Vita, por exemplo, como noticiamos por aqui, tem focado bastante na capacidade de se conectar com outros usuários através da internet, através da PSN, que está se tornando um tipo de rede social voltada à jogos. Bem, talvez por um lado, Izzy esteja certo ao dizer que "o 3DS e o PS Vita serão os últimos consoles portáteis dedicados e aposto todas as minhas fichas nisso", se ele entende por console dedicado, um console voltado apenas para jogos. Mas pelo visto estes consoles estão cada vez mais preocupados com outras coisas, como conectabilidade através da internet, e isto pode não ser muito atrativo para jogadores casuais, mas é bastante para jogadores hardcore, que certamente ficarão felizes de encontrar seus amigos na rede e convidá-los para uma partida daquele velho jogo onde há muito tempo eles são rivais.
Há portanto espaço para celulares/smartphones, mas há ainda espaço para os velhos consoles portáteis. Não acredito que este aumento trará um fim aos consoles, mesmo porque mudanças assim são feitas gradualmente. Obviamente este crescimento fará com que os fabricantes de consoles portáteis procurem formas de tornar seus consoles mais atraentes, mas acho difícil que eles desistam de investir em um mercado que, em seu país de origem e onde eles possuem maior força, é um mercado que cresce mais do que o mercado de consoles não-portáteis.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo Resident Evil para o Nintendo 3DS

Mais um jogo da franquia Resident Evil será lançado em 28 de junho de 2011... Para o Nintendo 3DS... Agora o survival horror da Capcom será em 3D! Para aqueles que gostaram do modo Mercenários do Resident Evil 4 e 5, este aqui é uma grande pedida. O objetivo é eliminar a maior quantidade de zumbis possível, dentro do tempo estabelecido. A grande novidade neste jogo é a possibilidade de atirar e andar ao mesmo tempo, coisa que não podia se fazer nas outras versões.
Personagens confirmados: Chris Redfield, Claire Redfield, Jill Valentine, Barry Burton, Rebecca Chambers, Albert Wesker, Jack Krauser e Hunk. Parece que o foco do jogo é se jogar online através da rede WiFi...
Para fazer os fãs se empolgarem mais, a Capcom lançou mais um trailer em seu blog. Confira:

quarta-feira, 30 de março de 2011

Por dentro do Nintendo 3DS

O novo video-game portátil da Nintendo com tecnologia 3D mal chegou, e a empresa UBM TechInsights já fez uma análise do hardware deste console, com algumas fotos. Como isto muito nos interessa, resolvi postar por aqui também as fotos deste novo console por dentro.
Vejamos inicialmente uma lista de componentes usados:


Segundo Allan Yogasingam, gerente de marketing técnico da UBM TechInsights, o que vemos neste aparelho é o tradicional design de aparelhos portáteis da Nintendo. A Nintendo continua aqui com vários fornecedores de componentes de portáteis passados, como o DSi e o  DS X.
A decisão mais corajosa da Nintendo segundo a opinião dele foi usar uma tela 3D sem óculos. No entanto, em sua opinião, "Ao jogar alguns jogos, o sentimento de 3D parece bastante orgânico".
Na opinião dele também, a escolha da memória FCRAM da Fujitsu é uma das poucas escolhas mais arriscadas. A FCRAM tem um consumo similar à LPDDR2 RAM (a outra escolha menos arriscada), mas tem uma performance similar à DDR3.
Pela FCRAM ser uma tecnologia proprietária (só a Fujitsu pode fabricar), muitos analistas acham que a Nintendo se arriscou muito. Imaginem por exemplo o problema do Tsunami no Japão. Se as fábricas da Fujitsu tivessem sido destruídas, haveria um grande atraso na entrega dos consoles, o que não aconteceria com o uso da LPDDR2, fabricada por várias empresas.
Finalizando a conversa, vamos às fotos!

Nintendo 3DS da forma que foi comprado.

Removendo a tampa de trás.

Placa mãe

O display 3D da Sharp

Espero que tenham gostado das imagens.

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