quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O vício em jogos é tão prejudicial quanto outros

Hoje o site da Globo noticia que o vício em jogos e internet é similar ao vício em drogas e álcool. Segundo a matéria, o vício em jogos causaria alterações no cérebro, parecidas com estes dois, embora não se mencione que tipo de alterações estão falando. E embora eu não conheça muito sobre medicina, fico imaginando como o vício em jogos eletrônicos ou na internet poderia causar efeitos idênticos à ingestão de substâncias que causam dependência química.
De qualquer forma, o vício, seja ele qual for, é sempre prejudicial. É verdade que no mundo dos jogadores de videogames, a palavra vício recebe um significado não tão negativo como ela originalmente tem. Para um jogador, o viciado em games é nada mais do que uma pessoa que sabe jogar bem. Mas há de fato aqueles que exageram neste meio, e é deles que a matéria está tratando.
Os jogos eletrônicos foram desenvolvidos como uma forma de entretenimento, não como um meio de vida. Por isto, passar 12 horas jogando e deixar de comer ou desempenhar suas responsabilidades por causa de jogo não é um comportamento louvável. Temos sempre que ter equilíbrio naquilo que fazemos: hora de lazer é hora de lazer, hora de responsabilidade é hora de responsabilidade. Quando uma destas duas é prejudicada, teremos seres humanos "incompletos".
Os exemplos então, mostrados pela matéria, são problemas clássicos de quem exagera na dose. É citada Rebecca Colleen Christie, que foi presa por deixar a filha morrer de fome, enquanto jogava online. É incrível imaginar como uma mãe poderia fazer isto com os filhos, mas infelizmente a notícia está aí, e só podemos lamentar. Outro exemplo é Chris Staniforth, que teriam morrido por um coágulo sanguíneo, por jogar excessivamente (até 12 horas). Então acabou adquirindo trombose venosa profunda, algo que acontece em passageiros de vôos de longa distância.
Embora estes sejam casos extremos, isto não significa que todo aquele que jogar estará condenado à uma dependência. A própria matéria aponta para 10 a 15% de usuários de internet. Vamos então ficar de fora desta porcentagem, mantendo uma vida equilibrada (que tal praticar um esporte de vez em quando?).

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